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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

História da romã

História da romã
A romã é um fruto delicioso oriundo da Pérsia ou Irã e começou a se espalhar há milhares de anos por toda a Ásia, pela África, região do Mediterrâneo e até há poucos séculos pelas Américas especialmente na Califórnia onde já existem milhões de plantas. Este fruto é do tamanho duma maça vulgar apresentando uma casca dura com uma cor que vai desde o alaranjado até ao vermelho escuro.
Portanto trata-se “duma maçã com sementes”.
Foi deste nome ‘granatus’ que originou o nome da cidade de Granada em
Espanha à volta da qual existem muitas romãzeiras.
Por causa da sua casca grossa as romãs aguentam-se mais do que as outras frutas durante o tempo quente e frio. Por isso foram usadas como alimento assim como as cebolas e os alhos (por se conservarem mesmo no tempo quente) durante as construções das Pirâmides do Egito. Pelas mesmas razões as romãs foram usadas na travessia do deserto na Rota da Seda.
A romã, cujo nome científico é Punica granatum, pertence à família das punicáceas. Nativa e domesticada no Irã (antiga Pérsia) por volta de 2000 A.C., esta fruta foi levada pelos fenícios para o Mediterrâneo de onde se difundiu para as Américas, chegando ao Brasil pelas mãos dos portugueses.
Possui 613 sementes que são as partes comestíveis. O nome em latim da romã é: ‘pomum’ (maçã) mais ‘granatus ‘ (com sementes). Na época das guerras Púnicas, os romanos trouxeram a fruta dos territórios de Cartago e chamaram-na Malum punicum. Portanto, julgaram-na erroneamente como sendo originária do norte da África. As propriedades medicinais da romã são conhecidas desde a Antiguidade, sendo descritas no Papiro de Ebers1.
A literatura descreve a romã principalmente como um potente tenífugo,
sendo suas propriedades anti-helmínticas assinaladas há séculos por Dioscorides e outros naturalistas da Antiguidade. Na Arménia as romãs são símbolo de fertilidade, abundância e casamento. No Irã as romãs são símbolo de boa saúde e longa vida e é hoje uma das frutas preferidas da população Há quem acredite que as romãs eram uma fruta do Paraíso. A título de curiosidade podemos informar que o Imperador Maximiano I usava uma romã como Símbolo Pessoal de Retidão. Não conhecemos, até este momento, nenhuma figura nobre ou real
em Portugal que usasse a romã com o mesmo significado místico. No Oriente Médio, a romã é usada na culinária regional em pratos salgados, no preparo de almôndegas e peixes recheados e em saladas com berinjela. 100 gramas da fruta fornecem 62 kilocalorias, sendo altamente rica em fósforo. O fruto é consumido fresco e o suco feito com as sementes é utilizado na fabricação do xarope granadina, usado em condimentos e licores. Símbolo do amor e da fertilidade por suas numerosas sementes, o culto à romã vem dos rituais pagãos da Antiguidade que continuaram a se propagar mesmo com o advento do cristianismo.
A romã é uma das sete frutas pelas quais a terra de Israel foi abençoada.
Entre os judeus de origem ocidental existe o costume de colocar sementes da fruta embaixo do travesseiro na passagem do Ano Novo Judaico, comemorado em setembro. Faz-se isso para atrair sorte, saúde e dinheiro no próximo ano.
Na mitologia grega, Perséfone, filha de Demeter e deusa da terra e da colheita, foi levada para o inferno por Hades, deus das profundezas. Jurou não comer nada no cativeiro, mas não resistiu a uma romã. Comeu seis sementes. Quando Hades afinal perdeu Perséfone para Demeter, teve a permissão de ficar com ela durante seis meses de cada ano, por causa das sementes. Esses seis meses se tornaram o inverno. Na mitologia iraniana, o fruto desejado da árvore sagrada é a
romã e não a maçã, como na religião cristã. Segundo a crendice popular brasileira, a romã também traz sorte e prosperidade. É por essa razão que as vendas dessa fruta aumentam muito a cada final de ano, principalmente no Nordeste. Muitos brasileiros também acreditam que terão um ano novo com sorte e dinheiro se colocarem sementes de romã nas suas carteiras de dinheiro ou em partes da casa. Muitos, pelo mesmo motivo, comem as sementes da fruta
no Natal e na passagem de ano. De acordo com a Bíblia, no templo de Salomão, a circunferência do segundo capitel das colunas do pórtico era ornamentada
com 200 romãs postas em 2 ordens. O profeta Maomé afirmava “coma romã para se livrar da inveja e do ódio”. Tanto as folhas como suas flores são encontradas nos sarcófagos dos antigos egípcios. No Cântico dos Cânticos, poema dramático-idílico apócrifo, atribuído ao rei Salomão por uma velha tradição (mas ao que tudo indica composto no século IV A.C.), o amor humano é exaltado através de 2 personagens principais, o esposo e a esposa.Muitos, entretanto, vêm a figura de um simples pastor no lugar do esposo. Já as tradições judaica e cristã viram no cântico o símbolo do amor de Jeová por Israel e do povo eleito por seu deus. Nesses cânticos, a beleza da face da amada é comparada ao fruto da romãzeira, cuja cor talvez represente o ideal de beleza daquela época.
É no bosque de romãs que a amada promete entregar-se ao seu amor. Arquivos cuneiformes na Mesopotâmia, 3 mil anos antes de Cristo, já faziam referências às romãs. Como Simbolismo a Bíblia nos diz que as romãs são Símbolos de Retidão ou Honradez. Mais curioso é o fato de cada romã possuir 613 sementes e este número ser igual aos 613 mandamentos ou provérbios judaicos (Mitzvots) que existem na Tora. Coleção de Regras Judaicas nos primeiros 5 livros do Velho Testamento. Por isso os judeus comem romãs no feriado chamado Rosh Hashanah. E os católicos comem romãs no Dia de Reis. Segundo registros do antigo herbário chinês, o suco de romã aumenta a longevidade. Os gregos antigos faziam oferendas à sua deusa Afrodite, a deusa do amor, com romãs, porque acreditavam que a romã era a fruta que alimentava o amor.
Outros consideram a romã a fruta da sorte e comem romãs na passagem de ano e guardam algumas sementes para ter sorte o ano inteiro. Além de sorte e amor, a romã é a fruta da saúde, tantos são seus efeitos benéficos. Os semitas hamavam-na de “rimmon”, para os árabes era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os portugueses chamaram-na de romã ou “roman”. Na Idade Média a romã era frequentemente considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países. Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento. Tanto a planta, como o fruto, têm sido utilizados em residências ou em banquetes pelo efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental. Em Portugal a tradição manda que esteja presente na mesa no Dia de Reis. A origem desta tradição remete à simbologia da romã. Além de suas propriedades medicinais, úteis no combate às doenças cardíacas, a fruta é considerada símbolo da prosperidade e da riqueza. Também é misticamente considerada como símbolo da prosperidade e da riqueza, e é uma das plantas que na tradição israelita que por ela Deus abençou a Terra Santa. É usada no Brasil em diversas simpatias. A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos.
Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora. Quando os judeus abandonaram o Egito eles trouxeram mudas de romãzeiras, figueiras e videiras. Ela estava presente nos jardins do Rei Salomão. Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como
símbolo de ordem, riqueza e fecundidade. Os semitas a chamavam de “rimmon”,
para os árabes era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os portugueses a cha-maram de romã ou “roman”. Na Idade Média a romã era freqüentemente considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países. Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento. Tanto a planta, como o fruto, tem sido utilizados em residências ou em banquetes com efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental. Segundo uma antiga crença popular, se você levar na carteira três sementes de romã, "dinheiro nunca há de lhe faltar". A Espanha é um dos mais importantes países produtores do mundo e o maior produtor e exportador do mercado comum europeu. A Turquia com 60.000 toneladas e a Tunísia com 55.000 toneladas são grandes produtores mundiais, mas nestes dois países existe um sistema de cultivo menos intensivo e menos especializado quando comparado com o cultivo na Espanha e com uma rede de comercialização pouco desenvolvida, com apenas 2 a 7% de exportação da sua produção total. Tradicionalmente o Reino Unido tem sido o principal comprador de romã da Espanha e os seus frutos destinando-se fundamentalmente para o seu consumo ao natural e especialmente nas zonas de mineração da Inglaterra devido às suas propriedades benéficas frente à contaminação de metais pesados.
E não é que os cientistas descobriram que a romã, aquela frutinha que tem sementes parecidas com bolinhas de plástico é mais poderosa que o Viagra? Sim, meus amigos e felizes amigas (pode dar pulinho aí). A madame, em vez de colocar pozinho mágico na comida do outrora garanhão e atual pangaré, pode preparar suquinhos de romã todos os dias para ele. Ah, quer dizer que será no café da manhã, almoço e jantar? Vai preparar lancheirinha para ele levar para o trabalho? Zelosa, hein?Vejamos o que diz o importantíssimo Journal of Impotence Research: “O estudo, publicado sugere que a romã funciona de forma semelhante ao conhecido remédio para disfunção erétil Viagra e, no futuro, pode se tornar uma alternativa natural ao medicamento.”



Romã, pronta para ser consumida no
Suco Antioxidante de Frutas Vermelhas

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